Stanglit é um medicamento antidiabético que tem como substância ativa o cloridrato de pioglitazona. Ele serve para controlar a glicemia em pacientes com diabetes mellitus tipo II, ou seja, que não é dependente de insulina.
Ele pode ser usado no lugar da metformina, para os pacientes que não podem tomá-la, ou mesmo junto com a metformina e outros medicamentos para diabetes, como a insulina, e também quando apenas a dieta e os exercícios físicos não conseguiram controlar os níveis de glicemia.
É claro que a eficácia do tratamento também depende de fatores como a alimentação do paciente, que deve ser aconselhada pelo nutricionista, pela redução de peso e prática de exercícios, se for possível.
Como age
O Stanglit® faz com que o organismo utilize melhor a insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas que faz com que a glicose que está na corrente sanguínea o popular açúcar no sangue, vá para dentro das células para exercer a sua função, que é fornecer energia pro organismo.
Se a insulina não funciona direito, os níveis de glicemia sobem no sangue porque a glicose não consegue entrar nas células.
Tratamento: Como usar
O tratamento do diabetes tipo II com o Stanglit tem a dose usual descrita na bula de um comprimido tomado uma vez por dia, que pode ser de 15, 30 ou 45 mg, de acordo com a prescrição médica
Geralmente, o tratamento inicia com uma dose de 15mg ou de 30mg, e a dose pode ser aumentada até 45 mg por dia, caso haja necessidade.
Os comprimidos podem ser ingeridos fora ou junto do horário das refeições.
É importante frisar que você não deve começar ou interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico, e que deve informar se, ao longo do tratamento, notar que a dose que está tomando não está conseguindo controlar a sua glicemia.
Efeitos colaterais
E vamos falar sobre os efeitos colaterais que o Stanglit pode provocar. A insuficiência cardíaca é uma reação adversa frequente, ocorre em 1 a 10 usuários a cada 100 pacientes que tomam o Stanglit® junto com a insulina, então é importante ficar atento a sintomas como perda de fôlego incomum, ganho de peso repentino e inchaço localizado, principalmente os pacientes com mais de 65 anos de idade.
Quando o Stanglit é utilizado junto com outros medicamentos antidiabéticos, outros efeitos frequentes que podem acontecer são a hipoglicemia, dores de cabeça, dores nas costas e nas articulações, tontura, impotência, perda de fôlego, redução das células vermelhas do sangue, gases e formigamento.
Em monoterapia, sem estar associado a outro medicamento, o uso do Stanglit pode causar fraturas nos ossos de forma frequente em mulheres, podem ocorrer infecções respiratórias, visão anormal, ganho de peso e formigamento também.
São listadas mais reações não frequentes na bula, que acontecem em até 10 entre 1000 usuários do remédio, como câncer de bexiga, sinusite e insônia.
Contraindicações
Quanto às contraindicações, ele não pode ser utilizado por pessoas alérgicas à pioglitazona ou a qualquer outro componente de sua fórmula e também por pacientes que têm ou já tiveram insuficiência cardíaca.
Para pacientes abaixo de 18 anos o uso também não é recomendado.
Interações medicamentosas
E você deve informar ao seu médico todos os medicamentos que você faz uso antes de iniciar o tratamento. A bula lista duas substâncias principais que podem afetar o nível de açúcar no sangue quando tomadas junto com o Stanglit, que são a genfibrozila, utilizada para reduzir o colesterol, e a rifampicina, usada no tratamento da tuberculose e de outras infecções, então não esconda nada do seu médico!
Preço
A caixa com 30 comprimidos de 15 mg custa em torno de R$ 85,00. Com a mesma quantidade dos comprimidos de 30 mg o preço pode chegar até R$ 115,00, e com 45 mg por comprimido, a caixa com 30 unidades pode chegar a custar até R$ 170,00.
Atualizado em: 21/11/2022 na categoria: Antidiabéticos